quarta-feira, 26 de março de 2014

A estupidez do dia

Como tomo muita medicação, preciso de receitas imensas vezes. Felizmente, sou seguida em Lisboa mas moro na margem sul e por vezes não posso ir a Lisboa buscar receitas. Nessas alturas, tenho de recorrer ao médico de família e o meu é....sabe Deus como. Comigo já errou muitas, demasiadas, vezes. Julga que as pessoas/doentes que recebe são animais. Em vez de tratar a dor de quem se queixa, só a esconde ao mandar o doente ir à farmácia e esperar que passe. E exames para descobrir o que se passa? Ah, isso só para quem lhe dá presentes.
Por isso é que não descobriu a doença que nasceu comigo, apesar de eu ir todas as semanas às urgências. O meu mal, segundo ele, era paixão. Bom, segundo um neurocirurgião que nunca me tinha visto na vida, o meu mal era uma doença rara. E é. Infelizmente.
Quando descobri o que tinha/tenho, odiei o senhor com todas as minhas forças. O ódio pode ter diminuído com o passar dos anos mas não esqueci, nem perdoou. É demasiado grave, permanente e doloroso para esquecer. Sempre acreditei que ele fosse mudar, nem que fosse só um bocadinho. Mas não.
Hoje, fui ao consultório do senhor, pedir receitas. Dei-lhe o papel com o nome do medicamento, respectivas doses e o tamanho da embalagem (tudo o que tomo foi-me receitado pelos meus médicos de Lisboa, cada um com a sua especialidade). E o que fez o senhor? Receitou-me um medicamento que não era o meu e com uma dose mais elevada, só porque quis. Diz ele que é um questão de peso. Já eu digo que é uma questão de inteligência e que existem muitos médicos que não o deviam ser. Nem merecem ser chamados de médicos!


1 comentário:

  1. Oh linda... em vez de estar contigo parece que está contra ti.
    Que estupido mesmo..
    beijos princesa

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