coisas que me fazem confusão.

Pelo que tenho lido, neste últimos minutos, morreu o irmão da pessoa que andou a (des)governar este País. Pelo que tenho lido, nos comentários a esta noticia o coitadinho é essa tal pessoa, de seu nome, José Sócrates.

Que sim, que é difícil perder dois familiares em tão pouco tempo. Mas não foi o José Sócrates que esteve numa cama, ligado a inúmeros tubos, provavelmente com dores. Ou seja, quem esteve numa cama a lutar contra a morte, foi esquecido.

Ó pessoas, se soubessem o quanto custa estar confinado a uma cama, com mãos atadas e ter de levar uma injecção para voltar a sair da cama e reaprender a andar, não falavam/escreviam assim. Não sei porquê, mas quem está de fora, julga que quem mais sofre são os familiares, quando é exactamente o contrário. É que dói muito ter dores, estar ali, ser alimentado por tubos, dói. Mas existe uma dor duplicada (física e emocional) que não passa com anestésicos, a dor de quem está á nossa beira. Sentimo-nos culpados por estarmos ali, ás vezes nem culpa temos. Foi a vida que assim o quis.

Espero que agora o Sr. António Pinto de Sousa ( sim, tinha nome próprio, caso alguns jornais ou revistas não o saibam) tenha encontrado a paz que bem merece e que esteja sem dores.

Outra coisa...

Eu, quando fui operada á cabeça,  pelo menos no primeiro mês que estive em casa, não podia falar com ninguém, porque ao abrir a boca, automaticamente a cicatriz dava sinais de estar na minha cabeça. Portanto escolhi não falar, só quando fosse mesmo necessário. Também não conseguia ver a luz do dia, nem a dos candeeiros. Queria recuperar, como é evidente, mas não queria ver ninguém e tinha imenso sono (tinha de o repor) por isso pedi aos meus pais para fecharem a porta do meu quarto. Acontece que (quem me vinha  visitar) levaram a mal, coitadinhos!! Porque julgam que fazer uma operação à cabeça, é ir ali á esquina comer um gelado! (já agora, o palhaço que disse que 'as cirurgias á cabeça são as mais fáceis', é porque precisa de fazer estas cirurgias com a máxima urgência! Se esse palhaço for vivo eu troco, de boa vontade, as cirurgias que me esperam) Posto isto, não percebo (e quero, mesmo, que ela recupere) como é que a Sónia Brazão dá tantas entrevistas!

Pronto, hoje é só isto.

Peço desculpa.

Adenda: esqueci-me de um assunto. Alguém que me explique, por favor como se eu fosse mesmo muito burra, uma coisa:

- facto: uma pessoa que recorre, frequentemente, as inúmeras cirurgias estéticas, lança um livro sobre o seu segredo, porquê? Tem a forma física que tem devido a muitas lipos e etcs, portanto qual é a lógica de publicar um livro sobre os seus supostos segredos? (sim, porque os verdadeiros não conta, não é?). Preciso que me expliquem isto, para eu explicar de forma muito detalhada, à minha editora (que por mero acaso até é a mesma que a dessa senhora da brigada dos croquetes.) Agradecida.